Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto:  https://diariodonoroeste.com.br/wp-content/uploads/2024/03/a-penha.jpg

 

CLEUZA CYRINO PENHA
( BRASIL – PARANÁ )

Nasceu em 01/01/1929, em Lins, São Paulo, Filiação: João Batista Cyrino e Eurídice Ribeiro Cyrino. Após concluir o ensino fundamental e médio em sua terra natal, cursou a Escola Normal, preparatória do magistério, antes de transferir residência para Paranavaí, em 1959.

Em sua nova cidade, obteve a licenciatura em Letras (Português-Inglês) pela Fafipa - Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí, atual Unespar. Lecionou nos colégios estaduais Dr. Marins Alves de Camargo, Leonel Franca, Três Marias e Enira Moraes Ribeiro. Foi professora e diretora da Escola Municipal Ayrton Senna da Silva - CAIC.

Aposentou-se como professora do Estado do Paraná em 1982 e, desde então, se dedicou ainda mais à literatura. Publicou inúmeras obras publicadas, dentre as quais se destacam: Retalhos d'Alma (romance), Bocas Famintas (poesia), O Tesouro do Carpinteiro (contos), Lua Nova (poesia), Garimpeiros da Felicidade (contos), Amor, Fascínio e Magia (poesia), Quem Cuidará de Nossas Crianças (ensaio), Saudades dos Amores (poesia), Quem Escreverá o Amor? (poesia).

 

ANTOLOGIA DEL SECCHI,  2005. Organização Roberto de Castro Del´Secchi.  Rio de Janeiro: Del´Secchi, 2005.  328 p. 14 x 21 cm  ISBN 85-8649-14-3  No. 10 231
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito, em novembro de 2024.

 

MEU BRASIL SERTANEJO
“Até o mar tem vontade de ser filho do sertão”
Antônio Bezerra (Pernambuco)

Povoado de sonhos e encantos da imaginação
voa pensamento. Vai buscar eco na verde palmeira
que deixei na beira da estradam escancarada no meu sertão
quando papai, sertanejo curador, sarava mordida de cobra
maleita e coqueluche, tosse e febre brava que cismava
em acometer os filhos da rezadeira Maria.
Madrugada, piava na verde mata, um lamento, uma visão,
ao ver passar de enxada nas costas, marmita na mão
a família inteira, pra sertanejar: mãe lavar no rio
o sujo da molecada na roupa feita de saco vazio.
Pai, consertar cerca pra não vazar o gado de raça do patrão.
O Uirapuru era cantor no coral que amanhecia a vida do sertão.
De tardinha, cansados, pele escura e empoeirados,
todos voltavam pro rancho de sapé. A mãe altiva,
cansada, beirava o fogão pra aliviar nossa fome,
com farinha, abóbora, arroz, feijão e um gole de cachaça.
Tudo colhido no chão onde pai roçava, arava e semeava grão
A sábia natureza respondia brotando café, cana, milho e algodão
N]ao fosse o sertanejo, plantador, o roceiro, o caipira que se diz,
Brasil não seria o primeiro país a produzir fruta e grão.
Morria de fome o homem da cidade, empinando na vaidade.
Doutor, dentista, mestre e advogado, empresário e até o padre.
O Brasil, da viola, do terreiro de café, da fruta laranja no pé,
é dele que me orgulho, o terço que rezo, curtindo a minha fé.
Deste país dos papagaios, dos índios, da famosa juriti,
Deste povo, a pouca cultura, as crendices e o futebol,
Na copa, nas olimpíadas, coroando a camisa amarela,
Alma pintada em aquarela, espírito hospitaleiro e gentil
É este chão que a gente pisa, acontece e realiza”.
O meu Brasil sertanejo incrustado no meu coração.

 

 


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar